terça-feira, 2 de agosto de 2016
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
sábado, 15 de novembro de 2014
(2014) MAGIC IN THE MOONLIGHT
Woody Allen continua a oferecer-nos neste filme mais da magia que caracteriza a sua obra. E neste caso, é mesmo de magia que se trata: Colin Firth interpreta um mágico profissional a quem é proposto o desafio de desmascarar uma suposta médium (Emma Stone), versando o filme em redor do aprofundar das relações entre ele, a médium, e alguns elementos da família onde estão hospedados. Uma magnífica fotografia, como é habitual, e uma banda sonora característica, com a particularidade de uma das intérpretes ser a cantora Ute Lemper, que actua numa cena passada num cabaret. É de salientar também a meu ver o papel da "Tia Vanessa", interpretada pela actriz Eileen Atkins, num papel extremamente humorístico que se mostra em plenitude quase no final do enredo. O filme tem humor, romance, uma óptima banda sonora, cenas belíssimas e uma história bastante bem imaginada. É mais uma pérola a juntar à obra imensa de Woody Allen.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
(2013) BLUE JASMINE
Um novo filme do Woody Allen, para mim, é sempre um
acontecimento! Basta começar a ver o genérico característico e o tipo de
música habitual que o acompanha e automaticamente respiro fundo e vivo sempre uma experiência de magia cinematográfica.. Pura e simplesmente adoro os filmes deste
senhor, que vai fazer 78 anos no próximo dia 1 de Dezembro (2013).
O papel desempenhado pela Cate Blanchett neste filme, é realmente avassalador. As expressões de completo vazio e desespero absoluto mesclado de revolta com que consegue mascarar o rosto, são absolutamente impressionantes. Espero sinceramente que ganhe o Óscar! Devo dizer-vos no entanto que simpatizei também muito com a Sally Hawkins no seu papel de Ginger. Penso que esta actriz também faz um papel extremamente bem conseguido na sua personificação de uma mulher ainda jovem, de classe média baixa, mas com bastante sex-appeal, dividida de algum modo entre um contexto onde se sente confortável e o complexo de inferioridade perante a irmã que a desafia a tentar procurar "melhor". Segue lição de vida.
O papel desempenhado pela Cate Blanchett neste filme, é realmente avassalador. As expressões de completo vazio e desespero absoluto mesclado de revolta com que consegue mascarar o rosto, são absolutamente impressionantes. Espero sinceramente que ganhe o Óscar! Devo dizer-vos no entanto que simpatizei também muito com a Sally Hawkins no seu papel de Ginger. Penso que esta actriz também faz um papel extremamente bem conseguido na sua personificação de uma mulher ainda jovem, de classe média baixa, mas com bastante sex-appeal, dividida de algum modo entre um contexto onde se sente confortável e o complexo de inferioridade perante a irmã que a desafia a tentar procurar "melhor". Segue lição de vida.
O filme
é um drama tremendo com quase todo o foco trágico centrado na Jasmine, e
embora tenha bastantes momentos de
humor, não pode na minha opinião ser considerado totalmente como uma comédia. De
qualquer modo, os momentos de humor que tem, são extremamente bem
conseguidos, como sempre com os filmes do Woody Allen. Por exemplo os
momentos e o diálogo entre as duas irmãs e o Chili e o amigo deste, são
impagáveis!
Apreciei também imenso os vários finais que "fecham o círculo" com o
início do filme, como por exemplo a cena da senhora que se levanta do banco e
se vai embora... e ao facto deste momento fazer a ligação à senhora
idosa do aeroporto do início do filme, que estava fartissima de aturar a
Jasmine. Muito bom!
Sessão no City do Campo Pequeno (para mim o "City" vai ser sempre o da Avenida da Praia da Vitória). Adoro estas salas, são das minhas preferidas. Achei no entanto as cores do filme muito pouco saturadas, pois aprecio mais as cores fortes em termos cinematográficos.
Sessão no City do Campo Pequeno (para mim o "City" vai ser sempre o da Avenida da Praia da Vitória). Adoro estas salas, são das minhas preferidas. Achei no entanto as cores do filme muito pouco saturadas, pois aprecio mais as cores fortes em termos cinematográficos.
Excelente banda
sonora, como sempre! Vale a pena ver sempre o genérico até ao fim. Os
filmes do Woody Allen só terminam em termos de visionamento no final da
música. No final do genérico. Embora depois continuem sempre connosco!
(2012) TO ROME, WITH LOVE
Para mim um filme do Woody, não é apenas um "filme". É um acontecimento por si mesmo, e uma sensação de "regresso", de reencontro com uma espécie de familiaridade que para mim é de grande nostalgia.
É como retornar a casa depois de muito tempo.O Woody Allen para
mim é um realizador diferente de todos os outros. A sua obra extravasa
em muito a vulgar acepção de "Cinema" tal como é geralmente entendida e
consubstancia-se numa criação de ambientes, relações e sensações que
podem ser mostrados em vários continentes, várias cidades, e com várias pessoas diferentes... mas que para
mim tem a particularidade de me fazer sentir sempre como se estivesse a
reencontrar velhos amigos que não vejo há muito tempo.
Achei este filme delicioso e para mim é completamente indiferente falar de estereótipos, clichés, esse tipo de argumentos com
que normalmente a crítica gosta de mimar os filmes do Woody. Os nossos
amigos também são sempre os mesmos (os que vão permanecendo) ao longo
dos anos e não os criticamos por "serem sempre os mesmos"... podemos é
também ir fazendo outro tipo de conhecimentos, amizades, que enriqueçam a
nossa esfera de amizades e se pautem por feitos e sensibilidades
diferentes (no caso do Cinema, outros realizadores e outras obras). Mas
criticar uma obra porque "é mais do mesmo" não faz sentido para
mim, pelo menos no caso do Woody Allen. Pelo contrário, no caso dele,
ainda bem que se mantém no tipo de registo que me faz pura e
simplesmente adorar os filmes dele, ano após ano!
Sugiro que vejam este filme, sobretudo os que gostam dos filmes do Woody, pois os
que não gostam, também não me parece que seja desta vez (ou de qualquer
outra) que vão passar a gostar. Mas a vida é mesmo assim, como
sabemos, todos temos preferências diferentes. Todavia, penso que os que
não conhecem a obra do Woody, pelo menos devem conhecê-la. Podem não
apreciar depois, mas o Woody Allen é um nome incontornável na História
do Cinema e defendo que os filmes dele merecem ser vistos, nem que seja para depois os criticar. Para mim, é um privilégio como apreciador de Cinema poder ter tido contacto com a sua obra, que como sabem vai muito para além do Cinema, e abarca também a escrita e a música.
O
Woody Allen é um dos meus realizadores preferidos, aliás tenho dificuldade em
situá-lo ou atribuir-lhe um lugar entre os meus preferidos. É um caso aparte para mim. Foi dos primeiros realizadores que tive a preocupação de ter a obra toda. É uma enorme e absolutamente incontornável referência em termos cinematográfico, e pessoalmente, adoro os filmes dele.
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